Seis semanas depois do seu arranque, a expedição Overland 12 chegou a Lomé, capital do Togo.
A caravana laranja atingiu, deste modo, o 9° dos 28 países africanos previstos no itinerário. Antes de alcançar o Togo, decorreu em Accra a primeira substituição de uma parte da equipo. Tal como fora programado na fase da organização deste evento, alguns deixaram aqui a expedição, regressando a casa.
A passagem de testemunho esteve repleta de uma enorme carga emocional. Os que chegaram estavam receosos de não estar à altura de levar adiante a missão de substituir aqueles que, por sua vez, já tinham escrito uma página importante da mesma. E aqueles para quem estava eminente o retorno à vida quotidiana sabiam que tinham vivido uma experiência de vida única e inesquecível. Em jeito de brincadeira, a saudade que sentiam uma vez chegados a casa foi baptizada de “o mal de Overland” em vez do tradicional "mal de África".
Esta rotação de elementos é necessária devido ao stress acumulado e aos riscos particularmente elevados que se enfrentam numa expedição deste tipo. Atravessam-se países politicamente instáveis, onde as infra-estruturas são praticamente inexistentes, e regiões onde os conflitos armados deixaram horríveis despojos da guerra, como sejam as minas terrestres.
Outro perigo, ainda mais maléfico e invisível, refere-se às doenças infecciosas. Através de prevenção e de profilaxia realizam-se as vacinações necessárias contra a febre-amarela, a febre tifóide e a malária, males que afligem o continente Africano.
Assim como os homens se preparam antes da partida, a fim de lidar da melhor forma possível com as dificuldades da expedição, também os veículos IVECO foram submetidos a uma rigorosa preparação, destinados principalmente a garantir uma maior versatilidade para superar os longos e difíceis percursos de fora-de-estrada. Essas intervenções, para além das suas excelentes qualidades básicas, permitem à expedição Overland 12 manter inalterado o mapa rodoviário previsto, tendo atingido todos os objectivos pré-definidos.